terça-feira, 25 de agosto de 2009

Tristeza da lua - Charles Baudelaire


Divaga em meio à noite a lua preguiçosa;
Como uma bela, entre coxins e devaneios,
Que afaga com a mão discreta e vaporosa,
Antes de adormecer, o contorno dos seios.

No dorso de cetim das tenras avalanchas,
Morrendo, ela se entrega a longos estertores,
E os olhos vai pousando sobre as níveas manchas
Que no azul desabrocham como estranhas flores.

Se às vezes neste globo, ébria de ócio e prazer,
Deixa ela uma furtiva lágrima escorrer
Um poeta caridoso, ao sono pouco afeito,

No côncavo das mãos torna essa gota rala,
De irisados reflexos como um grão de opala,
E bem longe do sol a acolhe no peito.

2 comentários:

AFRICA EM POESIA disse...

Vim ver e gostei

Deixo poesia...


CHEGUEI



Cheguei aqui e parei...
Cheguei aqui e sorri...
Sorri com muita força...
Pois sei que aqui sou eu...

Aqui páro e escuto...
E sei que escuto o que eu gosto
E sinto o carinho que me cerca
E sei que é um querer de verdade...

Porque aqui...eu estou...eu fico...eu sou!...
E quando a amizade é de verdade...
Eu cresço e fico muito maior...

É por isso...
Que eu sou pequena...
Mas muitas vezes...
Me sinto "grande".

LILI LARANJO

Anônimo disse...

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