Sabes de cor dos meus livros, de cada página amarelada. Frase a frase, palavras que esquadrinhas com olhos ávidos e dedos ágeis de arguto aluno. Sabes de mim, da minha geografia, geologia e ramos de ciências afins.
Conheces as camadas mais superficiais e mais profundas da pele dos meus vastos continentes. Sabes das minhas terras insulares e úmidas, do meu relevo plano e acidentado em terra e mar.
Sabes como escalar montanhas e montes para descansar exausto nas sombras das encostas.
Sabes do solo macio e quente dos meus desertos e como sobreviver bebendo dos meus oásis que sombreias com tuas palmeiras mãos. Sabes das minhas terras altas, dos meus vales férteis.
Sabes das minhas vibrações sísmicas e das escalas dos meus grandes terremotos. Sabes dos meus vulcões adormecidos e ativos quando queima a lava em ebulição, o fogo líquido.
Sabes das minhas zonas de alta pressão, das brisas marítimas/terrestres, dos ventos alíseos e de como aqueço os seus minuanos, dos meus tufões, vendavais e tornados.
Conheces a minha hidrografia e os meus lençóis freáticos, todas as minhas águas, frias e cálidas, doces e salgadas. As chuvas calmas e as tempestades.
Conheces os meus abissais oceanos e tsunamis. As minhas correntes quentes e os meus el niño's, minhas praias e a arrebentação das suas ondas de branca espuma na areia. Sabes das minhas cachoeiras e cascatas, das fontes termais e gêiseres.
Sabes dos meus igarapés - açus e mirins -, dos remansos, dos meandros, dos meus rios sinuosos. Sabes dos sons dos seus trajetos, das suas desembocaduras em estuários e fecundos deltas.
Sabes dos meus plácidos lagos, dos meus cristalinos riachos.
E dos meus silêncios.
Sabes.
Conheces as camadas mais superficiais e mais profundas da pele dos meus vastos continentes. Sabes das minhas terras insulares e úmidas, do meu relevo plano e acidentado em terra e mar.
Sabes como escalar montanhas e montes para descansar exausto nas sombras das encostas.
Sabes do solo macio e quente dos meus desertos e como sobreviver bebendo dos meus oásis que sombreias com tuas palmeiras mãos. Sabes das minhas terras altas, dos meus vales férteis.
Sabes das minhas vibrações sísmicas e das escalas dos meus grandes terremotos. Sabes dos meus vulcões adormecidos e ativos quando queima a lava em ebulição, o fogo líquido.
Sabes das minhas zonas de alta pressão, das brisas marítimas/terrestres, dos ventos alíseos e de como aqueço os seus minuanos, dos meus tufões, vendavais e tornados.
Conheces a minha hidrografia e os meus lençóis freáticos, todas as minhas águas, frias e cálidas, doces e salgadas. As chuvas calmas e as tempestades.
Conheces os meus abissais oceanos e tsunamis. As minhas correntes quentes e os meus el niño's, minhas praias e a arrebentação das suas ondas de branca espuma na areia. Sabes das minhas cachoeiras e cascatas, das fontes termais e gêiseres.
Sabes dos meus igarapés - açus e mirins -, dos remansos, dos meandros, dos meus rios sinuosos. Sabes dos sons dos seus trajetos, das suas desembocaduras em estuários e fecundos deltas.
Sabes dos meus plácidos lagos, dos meus cristalinos riachos.
E dos meus silêncios.
Sabes.
9 comentários:
Oi, Inês,
gostei tanto de seu texto que já o editei no Balaio de hoje, acresxcentando-o há pouco.
Outra coisda: Manara é um dos meus quadrinhistas preferidos.
Um beijo.
Fiz a alteração. Na hora, praticamente.
Beijos.
Muito bom o texto.
Muito bom o blog.
Parabéns, Inês!
Inês,
Já li o seu belo poema em prosa no Balaio do amigo Moacy e vim aqui parabenizá-la e desejar-lhe uma excelente semana. Um abraço.
Fermosa escrita, e parabens ao xeoógrafo que sabe desa xeografía que voçê descreve.
Unha aperta
Ines
esta chevere tu blog...
segui posteando...
ahi te dejo para que lo cheques:
www.tumentepoderosa.blogspot.com
fer
Gostaria de conhecer melhor o Português para mais de apreciar a beleza de seus textos.
Un beso
una vez me visitaste, otra vez te visité y aquí estoy de nuevo.
Las palabras no son barreras para compartir un sentimiento.
un abrazo
Postar um comentário