Enquanto espero o paroxismo da febre de ti,
a tarde percorre os brincos e os aromas pétreos
legados — «Se tu viesses ver-me hoje à tardinha»,
diz ela com a voz de poeta, ataviada de jasmins.
Não há hora que não seja assim,
sonho que não crave de mel as memórias
— Oh! Porque as dores ressuscitam
e o amor e as pessoas envelhecem e morrem?
Espera, espera que a tarde não tarda; não.
Traz nas mãos o que não é ferido pelo tempo e vida.
Os espinhos ferem a sua côdea, o seu beijo-abraço
que cedo quer beijar-te, prender-te à eternidade
— acorda!, pois chega com o poema onde estiveres.
E o cansaço de felicidade fenderá o Mundo de sonhos.
E os sonhos serão achadas d'Santo António plurais.
E plurais a essência da ordem prima, a raiz plana
e plena de asas — um gemido te abarca, ó Mundo.
Papel
-
Sei que é muito difícil ser ator.
Claro que é fácil rir ou chorar,
Mas, interpretar está além
De ser o canastrão ou o zé ninguém
Que, na vida, sempr...
Há 5 minutos
3 comentários:
Lindo...
Bela imagem!
:-)
De fato:Bela imagem. E belo Poema, Virgilio!
Parabéns!
Postar um comentário