quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Certa Mulher - Murilo Mendes

(Imagem: Kenvin Rolly)

A linha do horizonte
Passa pelos teus cílios
Tua fonte a inquietação murmura

A alta lâmpada do templo balançou
Porque não brincaste nunca mais com o arco
Nos lânguidos terraços.

A onda vai e volta
Na esperança de te ver
O trevo de quatro folhas
Achou-te.
Estrelas gêmeas suspiram.

6 comentários:

Moacy Cirne disse...

Olha só a coincidência,
Menina,
também editei hoje no Balaio um poema do nosso querido Murilo Mendes.

Beijos.

Ines Mota disse...

Verdade, coincidênciamesmo.
É que gostamos muito dele.
"Metade pássaro" é um belo poema. Já o postei aqui.
bjos.

Francisco Sobreira disse...

Pois é, Inês, eu ia justamente dizer que o nosso amigo Moacy tinha colocado um poema de Murilo hoje. Que bom você também o ter feito, se um Murilo é bom, dois é muito melhor. Um abraço.

Roque Soto disse...

Gracias por descubrirme la sensible e impactante poesía de Murilo Mendes.

Un abrazo

Jota Effe Esse disse...

A onda vai e volta, e meu coração pula com as imagens tão instigantes do teu blog. Meu beijo.

Anônimo disse...

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