A Esmola de Dulce
Augusto dos Anjos
E todo o dia eu vou como um perdido
De dor, por entre a dolorosa estrada,
Pedir a Dulce, a minha bem amada
A esmola dum carinho apetecido.
E ela fita-me, o olhar enlanguescido,
E eu balbucio trêmula balada:
- Senhora dai-me u'a esmola - e estertorada
A minha voz soluça num gemido.
Morre-me a voz, e eu gemo o último harpejo,
Estendendo à Dulce a mão, a fé perdida,
E dos lábios de Dulce cai um beijo.
Depois, como este beijo me consola!
Bendita seja a Dulce! A minha vida
Estava unicamente nessa esmola.
En el silencio entre dos pensamientos
-
Una geometría del vacío
que se pliega
sobre sí misma.
Una contracción
en el centro de todo:
el eco de un nombre.
Pero es una ausencia cálida,
un molde
...
Há 6 horas






2 comentários:
Bendita seas Ines! Por estas hermosas poesía y música que nos traes.
Un beso!
ler todo o blog, muito bom
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