Teu corpo claro e perfeito,
Teu corpo de maravilha,
Quero possuí-lo no leito
estreito da redondilha...
Teu corpo é tudo o que cheira...
Rosa... flor de laranjeira...
Teu corpo, branco e macio,
é como um véu de noivado...
Teu corpo é pomo doirado...
Rosal queimado do estio,
Desfalecido em perfume
Teu corpo é a brasa do lume
Teu corpo é chama e flameja
Como à tarde os horizontes...
É puro como nas fontes
A água clara que serpeja,
Que em cantigas se derrama...
Volúpia de água e da chama...
A todo o momento o vejo...
Teu corpo...a única ilha
No oceano do meu desejo...
Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira...
Rosa, flor de laranjeira...
Teu corpo de maravilha,
Quero possuí-lo no leito
estreito da redondilha...
Teu corpo é tudo o que cheira...
Rosa... flor de laranjeira...
Teu corpo, branco e macio,
é como um véu de noivado...
Teu corpo é pomo doirado...
Rosal queimado do estio,
Desfalecido em perfume
Teu corpo é a brasa do lume
Teu corpo é chama e flameja
Como à tarde os horizontes...
É puro como nas fontes
A água clara que serpeja,
Que em cantigas se derrama...
Volúpia de água e da chama...
A todo o momento o vejo...
Teu corpo...a única ilha
No oceano do meu desejo...
Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira...
Rosa, flor de laranjeira...
6 comentários:
Pois, Manuel Bandeira é um Mestre!!!
Coincidentemente, havia colocado o poema de Bandeira antes em O TEOREMA DA FEIRA. Uma ótima coincidência! Parabéns, Inês, pelo post.
Abs.
Acho que tem combinado debaixo dos panos... Lívio, Inês e Bandeira...
Quem sabe...!
hehehe
Alguém tem uma análise desse poema? preciso muito ! Por favor , quem tiver posta ? *-*
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