Renoir
A bailarina feita
de borracha e pássaro
dança no pavimento
anterior do sonho.
A três horas de sono,
mais além dos sonhos,
nas secretas câmaras
que a morte revela.
Entre monstros feitos
a tinta de escrever,
a bailarina feita
de borracha e pássaro.
Da diária e lenta
borracha que mastigo
Do inseto ou pássaro
que não sei caçar.
de borracha e pássaro
dança no pavimento
anterior do sonho.
A três horas de sono,
mais além dos sonhos,
nas secretas câmaras
que a morte revela.
Entre monstros feitos
a tinta de escrever,
a bailarina feita
de borracha e pássaro.
Da diária e lenta
borracha que mastigo
Do inseto ou pássaro
que não sei caçar.
2 comentários:
Obrigado por sua visita e pela oportunidade de conhecer-lhe o blogue. Muito bom gosto na escolha dos textos, revelador de um senso estético apurado.
Obrigado, mais uma vez.
Valeu! A Bailarina é um dos meus preferidos de J. Cabral.
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