sem vênia
a mão lúbrica
de veludo afago
transgride.
o úmido beijo
sorve a lágrima
debela a ânsia.
desejo
ardor
volúpia.
Regalos
sobrescrito amor
(à cor do lápis).
tempestade
descaso
olvido.
declina a árvore
demuda temporão o fruto
verte a letra
do verso arco-íris
pálido laivo no céu da pele.
ocaso.
Inês Mota
a mão lúbrica
de veludo afago
transgride.
o úmido beijo
sorve a lágrima
debela a ânsia.
desejo
ardor
volúpia.
Regalos
sobrescrito amor
(à cor do lápis).
tempestade
descaso
olvido.
declina a árvore
demuda temporão o fruto
verte a letra
do verso arco-íris
pálido laivo no céu da pele.
ocaso.
Inês Mota
3 comentários:
Um lindo poema.
Un beso
buscar
Menina,
gostei do poema,
contido-excessivo.
De suas palavrãncias.
E da mão lúbrica
E do beijo úmido.
Como gostei de Manana,
um dos melhores quadrinhistas
da atualidade.
Enfim,
beleza pura. Aqui e
agora.
Beijos.
Senti-te um mar de água salgada se esvaindo em êxtase no último poema... Mas êxtase mesmo é Dali e Manara juntos num só 'blog'! Grande abraço!
P.S.: Caso interesse, dê uma olhada numa criação de HQ adulta a quatro mãos de que participei nos Morcegos, ano de 2007 (novembro e dezembro)!
Postar um comentário